sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Olhos verdes


Sinto aquele cheiro de terra molhada, aquele cheiro de ervas do campo e aquelas árvores se locomovendo pela brisa, e vejo toda essa magia sendo totalmente trocada pelas cidades.
Ao invés do perfume das ervas e rosas, agora é o simples cheiro da fumaça da poluição, árvores sendo mudadas por postes, a grama sendo trocado por concreto e o lago por um esgoto.
As pessoas, as que se infectaram pelo seu próprio veneno, andam estressadas e com certo cansaço no olhar, elas nem imaginam que o culpado de tudo são elas mesmas, por isso que o nosso mundo anda sempre rumo à decadência natural. As pessoas não se importam com a sujeira, com o odor, com o futuro, elas apenas cumprem seus trabalhos como se fossem animais amestrados que não julgam, apenas cumprem.
Eu vejo o futuro, o futuro verde, como meus olhos espelhando a minha vista para a mata, para a natureza.

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