Noto, alias, ando notando muito isso, como as pessoas estão cada vez mais convencidas de si mesmo. Não satisfeitos, mas se “achando” que são pessoas que podem revolucionar uma empresa ou um grupo sozinho. Na verdade não é bem assim.
Uma coisa é se sentir satisfeito, satisfeito em contribuir a empresa melhorar, outra coisa é achar que só foi você que fez tudo aquilo. Na verdade aquilo seria uma palavra pesada, como se fosse algo feio ou ridículo alias é ridículo isso que as pessoas andam fazendo, pois, se não fosse a moça da limpeza, você não teria o ambiente limpo, se não fosse o técnico, o seu instrumento não estaria adequado para o seu trabalho, se não fosse o dono da empresa, você nem estaria aí sentado com essa cara que acha que é culto mas na verdade é um simples babaca.
Eu fui alguns meses atrás com a turma de um curso de pré-impressão (que eu estou cursando), em um dos jornais mais lidos no sul do país (não interessa o nome, pois o assunto não seria esse), e encontrei ao fundo da redação um dos homens que mudaram a minha vida mostrando textos crônicos da mais alta qualidade. E vocês sabem o que eu escutei quando pedi para me apresentar?
-Ele é muito ranzinza acha que é dono do jornal e pode ser rude com você.
E tentando mostrar que esses seriam um dos dias mais felizes se me apresentasse:
- Mas...
E veio um corte das palavras atravancando os meus pensamentos:
- É melhor não.
Depois de um tempo de aquele fato ter passado eu pensei: Mas qual a moral de escrever e não ter o prazer de ganhar um parabéns de uma pessoa desconhecida que admira o seu trabalho?
É que ele não precisa disto, acha que todo aquele resultado do jornal estar em suas mãos é por causa dele. Francamente, leio ainda sua coluna, mas não com aquele prazer, pois lhe acho um repleto insuportável (pessoalmente).
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